Desço determinada a larga escadaria, despedindo-me de seus mármores imaculados. Descortino o vale abaixo a perder de vista, o caminho sinuoso desaparecendo no horizonte sob a aurora iminente.
A cauda do vestido esparrama nos degraus, cascata interminável de rendas e organdi. (O peso das jóias me enerva.) Ao longe, um casal de pássaros inicia seu canto matinal.
Desfaço-me das jóias, do organdi, das rendas, e – mantendo para uma eventual necessidade apenas três pérolas na mão esquerda – piso a terra do chão, descalça e nua. A jornada será longa.
Afasto-me de meu castelo nas nuvens e parto sem olhar para trás.
A cauda do vestido esparrama nos degraus, cascata interminável de rendas e organdi. (O peso das jóias me enerva.) Ao longe, um casal de pássaros inicia seu canto matinal.
Desfaço-me das jóias, do organdi, das rendas, e – mantendo para uma eventual necessidade apenas três pérolas na mão esquerda – piso a terra do chão, descalça e nua. A jornada será longa.
Afasto-me de meu castelo nas nuvens e parto sem olhar para trás.
3 comentários:
Você também se amarra em Martha Barros, moça?! :)
Bonito aqui!
Gostei.
Beijo.
lindo, amiga!!!!!!
texto delicado...........
que linda imagem também......bjos.
menina, eu tava louca pra escrever um texto em que desse pra meter um "organdi" em algum lugar...!
;-))))))))))))
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